domingo, 29 de novembro de 2015

Comentando os Trends #12

Oi pessoas. O "Comentando os Trends" de hoje vai falar sobre música, TV, e claro, sobre LIQUIDAÇÃO. Vamos lá? 

1: #BlackFriday - Na sexta-feira passada aconteceu a 6ª edição da Black Friday no Brasil, que também ocorreu em seu lugar de origem nos EUA.
A sexta-feira mais esperada do ano para os fanáticos por compras, rendeu mais de 1,5 milhão de reais só em vendas on-line no Brasil. Foram mais de 3 milhões de pedidos de compras, e no topo dos pedidos, ficou os eletrodomésticos, seguido pelos celulares e smartphones.
Apesar da crise econômica do nosso país, a Black Friday rendeu mais que o dobro que o ano passado, mas dividiu opiniões.
Muitos dizem que a Black Friday é uma propaganda enganosa, pois segundo algumas pessoas, o preço que prometem abaixar, na verdade não abaixam, e tem relatos de pessoas que se depararam com preços até maior do que estava antes da dita "promoção". Na opinião de alguns usuários da internet, por ter uma mídia muito grande, as pessoas acabam participando e comprando, muitas vezes sem perceber que os preços não estão tão baixos assim.
Por outro lado, muitos fãs da famosa Black Friday, guardaram seu dinheiro para gastar na sexta, pois, dizem achar descontos que valem a pena.
O movimento também foi marcado pelas reclamações no procon e no site "Reclame Aqui", porém, segundo os números, a quantidade de reclamações no ano de 2014 foi muito maior.

2: SEM MARA SEM AUDIÊNCIA - Fãs da cantora Mara Maravilha, se revoltaram nesse fim de semana com a eliminação da participante do reality show "A fazenda" da Rede Record.
Fãs acusam a emissora de manipulação, pois a vitória da cantora já era dada como certa por muitos.
Os números da audiência do reality após a eliminação da cantora caíram, e consequentemente a audiência dos programas que ela foi convidada após a saída, aumentaram.
Mara Maravilha, chamada por muitos, de protagonista da edição, declarou torcida para a participante Ana Paula Minerato e disse que não pediu para sair do programa antes, pois não podia pagar a multa de quebra de contrato.
Muitos fãs também estão fazendo campanha para a cantora voltar ao SBT, emissora que já foi apresentadora.

3: #LatinGrammy - Na madrugada de sábado para domingo, o SBT resolveu exibir a 16ª edição da premiação musical mais famosa da América Latina. Depois da revolta dos telespectadores com o cancelamento da exibição que seria no sábado anterior, o SBT voltou ao atrás e exibiu a premiação.
O Grammy latino foi apresentado na emissora pela jornalista Nadja Haddad e o produtor musical Rick Bonadio.

Hoje ficamos por aqui e até a próxima semana :)

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A Vingança de Maria #04

Ao chegar na delegacia, Detetive Oscar e Delegada Angela se depararam com o transtorno que se encontrava no local. Muitos curiosos eram contidos pelos policiais que tentavam acalmar a situação.
O escritório do Delegado William, local exato que aconteceu o crime, estava interditado, aguardando a chegada daqueles que enfim poderiam assumir o andamento do caso.
Delegada Angela e Detetive Oscar, entraram apreensivos no escritório. Os peritos que lá se encontravam, preferiram deixá-los a sós, já que o Delegado William era um colega de trabalho deles e não apenas uma vítima desconhecida como os anteriores.
Havia um saco preto fechado com zíper, e lá estava Delegado William. Delegada Angela se absteve da curiosidade e preferiu não olhar a situação do corpo, mas o Detetive Oscar detalhou o estado como se fosse um caso como qualquer outro.
- Nossa. Uma facada certeira na cabeça e os peritos disseram que como os outros crimes, também mutilaram o pênis dele. Mas o que o delegado fez, além de seu trabalho, para incitar tanto ódio de "Maria"?
- Pelo jeito, "Maria" não odiava só o delegado. - Disse Delegada Angela apontado para a parede em frente a eles.
Na parede estava escrito com sangue, a frase: "Não tem nada a temer, Delegada Angela?"
- Por qual motivo escreveriam isso na parede? - Questionou Angela.
- Não se responde uma pergunta com outra pergunta. Não tem nada a temer, Delegada?
- O que você está querendo dizer? 
- "Maria" pelo jeito conhece você. E conhecia o delegado William. Pra pessoa escrever isso na parede na cena de crime do Delegado William, significa que o motivo do ódio é algo ligado a vocês dois.
- Tanto eu, quanto o delegado, estávamos nas buscas do assassino. É normal isso acontecer em casos extremos.
- Eu também estou nas buscas, trabalhando incansavelmente nos casos. E não tem nenhuma frase ameaçadora pra mim. Tem certeza que você não tem nada a temer, Delegada?
- Detetive, quando você me procurou, disse que já tinha acontecido três mortes seguindo a mesma linha de raciocínio. Não houve tempo de você me contar detalhes, mas ouvi que as três vítimas já haviam passado na minha delegacia por cometer crimes contra mulheres, porém observamos uma diferença nesses casos. Uma das vítimas ainda estava em julgamento quando ocorreu o assassinato dele. Podemos ir para minha delegacia falar sobre isso? -
Em total acordo, Detetive William seguiu Delegada Angela, enquanto os peritos voltavam à procurar pistas no escritório do Delegado William.
Ao entrar na delegacia da mulher de Angra dos Reis. Everton já estava lá sentado em sua habitual mesa, concentrado na leitura de vários papéis.
- Oi mana, assim que você me ligou vim correndo pra cá. O nome dele era Jhonatan Vianna. Você lembra dele? Filho de pais ricos, herdou a empresa deles, mas era louco. Deu um tiro na esposa quando ela estava perto de ter bebê, e até hoje tanto a mulher quanto o bebê, tem sequelas.
- Impossível esquecer do caso do Jhonatan. Um caso que eu perdi...
- Mas, isso é um absurdo! Como esse rapaz ainda não tinha sido preso por esses crimes horríveis? Por um momento pensei até em agradecer "Maria", por ter nos livrado dele.
- Pois é, detetive. A justiça começou a trabalhar devagar no caso dele. De início, lutei muito pra que ele não conseguisse um Habeas Corpus, mas acabou conseguindo. E a esposa dele teve que continuar convivendo com ele...
- E o que o delegado William tinha haver com isso tudo?
- É aí que tá o problema todo. A arma que Jhonatan usou pra atirar na esposa, tava registava no nome do delegado William. Os dois eram amigos de infância, praticamente família pois essa amizade já vinha da geração anterior. Os pais deles também eram amigos. Aparentemente, Delegado William emprestou a arma para Jhonatan. Provavelmente ele não sabia do temperamento explosivo do amigo, dentro de casa. Esse envolvimento com o delegado fez o caso andar nas escuras e nas caladas. E cada vez mais devagar. Delegado William era honesto, mas cometeu esse deslize que com certeza "Maria" não perdoou, e também não me perdoou...
- O que você deve pra "Maria"?
- Eu não consegui prender Jhonatan nem com a ajuda dos melhores advogados. Todo mundo que vinha de fora da cidade acabava sendo comprado e ia embora, os da cidade não eram cofiáveis. Até que certo dia, fui ameaçada diretamente para desistir desse caso, e que a delegacia do William iria cuidar disso a partir daquele momento. Se eu continuasse, poderia perder meu cargo aqui na cidade.
- Quem te ameaçou?
- O próprio William. Foi um dos motivos que eu fiquei com o pé atrás quando fui convidada a participar das investigações atuais. Continuamos nos respeitando depois do que aconteceu, mas havia muitas divergências em nossos conceitos. E você sabe o quanto ele era respeitado e por ser muito mais antigo do que eu, aqui na cidade, perderia fácil meu cargo. Acabei entregando o caso, fui covarde.
- Você não foi covarde, foi o certo a se fazer. Talvez se você tivesse continuado, não estaria mais na cidade e muitos casos que você ajudou a solucionar, não teria sido solucionado. - Falou Detetive Oscar, segurando as mãos da Delegada Angela.
No mesmo tempo, a Delegada soltou as mãos das dele e sugeriu:
- Temos que conversar com a viúva de Jhonatan. A pessoa que está envolvida nesse caso sabe algumas coisas e ela também sabe muita coisa. Talvez ela possa nos ajudar. -
Leila Vianna, morava com seu bebê na enorme casa que herdou do falecido marido. Uma de suas empregadas, veio atender quando Delegada Angela, junto com Everton e Detetive Oscar, bateram à porta.
- Boa tarde, somos da polícia e queremos falar com a Leila. Ela se encontra?
- Sim, vou chamá-la. Vocês podem entrar e ficar a vontade. -
Enquanto observavam calmamente os quadros e lustres daquela sala, a empregada voltava trazendo Leila numa cadeira de rodas, segurando um bebê nos braços.
- Eu não tinha noção que sua situação era essa... - Falou o Detetive Oscar, em relação à cadeira de rodas.
- Boa tarde, o que vocês desejam? É sobre a morte de William né? Já fiquei sabendo. Muito triste.
- A senhora tinha mesmo motivos pra ficar triste por ele? - Disse detetive Oscar, prontamente sendo interrompido pela Delegada Angela
- Calma, Oscar! Vamos com calma.
- Não, delegada. Pode deixar, eu estou bem. Não tenho motivos nenhum para odiá-lo. E eu sei de tudo o que se passou. Ninguém me dizia, mas eu ouvia sempre. Inclusive foi a mania de ouvir que me trouxe pra essa situação...
- Leila, quando você esteve na delegacia da mulher eu te falei que não foi mania nenhuma que fez o Jhonatan fazer isso. Você era apenas uma mulher desconfiada e estava certa. Ouviu, ouviu, ouviu e descobriu as várias traições dele contigo...
- Até que por fim, eu finalmente quis falar ao invés de ouvir, quis reivindicar meus direitos como esposa, e ele fez isso comigo, mas sabe delegada, sabe detetive, eu não odeio Jhonatan. Eu vou sempre amá-lo, por mais que eu quisesse que ele tivesse pago pelo que cometeu. Só que ódio eu não tinha, quanto mais para William, um amigo. Tudo o que William fez foi visando o bem de seu amigo. E mesmo se eu tivesse com o ódio mais forte do mundo, não poderia fazer nada. Olha minha situação.
- Você não poderia fazer, mas poderia encaminhar. - Disse Detetive Oscar seriamente.
- Não foi ela! Leila, muito obrigada por nos receber, e se souber de alguma coisa liga pra delegacia da mulher. Ficarei de plantão hoje. - Saiu da sala Delegada Angela, levando consigo, seu irmão e seu companheiro de buscas.
- Como você tem tanta certeza que ela não tem nada haver com isso, Delegada?
- Ela não tem motivos. Ela teria, se fosse uma pessoa rancorosa. Quando ela me procurou não foi por vingança, foi com medo e não foi com medo de morrer, foi medo do marido se tornar uma coisa pior do que ele já estava sendo. Isso é amor, detetive.
- As pessoas dizem morrer de amor, deve se matar por amor também.
- Disso eu não tenho certeza, mas sei que por ódio, se mata muito e eu não quero ser a próxima. Vou ficar de plantão na delegacia hoje estudando esses casos.
- Mana, vou contigo.
- Nada disso, Everton. Você tem que ficar com Ana. 
- Mas você não pode ficar sozinha. É muito perigoso.
- Eu fico com ela. - Disse Detetive Oscar - Se eu não for um incômodo.
- Tudo bem! Você pode passar a noite comigo. Me ajudará bastante. -
Na delegacia da mulher, Angela não parava de ler as fichas das primeiras vítimas de "Maria", em busca de pistas, enquanto detetive Oscar, procurava algo.
- Tem banheiro com chuveiro aqui?
- Tem lá atrás. Porquê?
- Tô morrendo de calor, percebi que a delegacia da mulher não recebe tantos recursos pra instalar um ar condicionado. Vou tomar um banho pra me refrescar. Já volto pra te ajudar, delegada. -
Alguns minutos depois, Detetive Oscar volta para o escritório, dessa vez sem camisa, e ainda um pouco molhado.
- Você perdeu os modos, detetive?
- Ah, só tem nós dois aqui. E minha camisa ficou molhada. Tive que me enxugar com ela já que não tem toalha aqui. -
Delegada Angela nunca tinha parado para prestar atenção, mas dessa vez teve que desviar das folhas de papel para admirar o corpo moreno e atlético do Detetive Oscar.
- Não sei como você aguenta esse calor aqui. Se eu fosse você iria tomar um banho pra relaxar.
- Não sei como estou aguentando também. Daqui a pouco desmaio.
- Vá tomar um banho que eu te aguardo aqui. Percebi que a porta do banheiro tá sem tranca, mas não vou invadir, há não ser que você tenha um piripaque. -
Os dois sorriram e a Delegada acabou seguindo o conselho de seu colega.
Enquanto a Delgada estava no banho, Detetive Oscar ouvia a água do chuveiro cair, até que algo mais barulhento o fez agir de ímpeto. Um barulho de algo pesado caindo no chão, o fez correr para o banheiro.
Esperando achar alguma coisa pouco agradável, Detetive Oscar foi surpreendido com o belo corpo da Delegada Angela que pegava no chão a madeira do singelo box de cortina de plástico, que tinha caído.
Mesmo conhecendo a fama da Delegada, os instintos do Detetive Oscar falaram mais alto que ele, que foi até a delegada, encostou-a na parede e deu um beijo quente.
- Quem disse que eu queria isso, detetive?
- A quanto tempo você não tem isso, delegada?
- Há muito tempo.
- Tem certeza que você não quer? -
O beijo correspondido de forma mais voraz, foi necessário para responder a pergunta.
Depois de quase uma hora debaixo do chuveiro, Delegada Angela e Detetive Oscar foram surpreendidos com alguém chamando na porta da delegacia. Rapidamente os dois se vestiram e foram verificar do que se tratava.
- Quem é? 
- Sou eu, mana.
- Oi, Everton. O que houve? - Perguntou a Delegada após abrir a porta e se deparar que Everton estava acompanhado de uma viatura.
- Vamos pra delegacia agora. Ligaram pra o detetive Oscar, mas ele não atendia. Foram na casa dele e não o encontraram. Acabaram indo lá em casa e eu disse que você estava aqui, já que também não atendia o celular.
- Mas o que aconteceu?
- A Renata apareceu. 
- E ela disse saber quem é "Maria". - Completou um policial que estava do lado. - Precisamos de vocês lá na delegacia. -
Na delegacia em uma sala que era dividida por um vidro, se encontrava, Everton, Delegada Angela, Detetive Oscar junto com outros detetives. No outro lado do vidro estava Renata, bem diferente da última vez que foi vista na casa com os outros travestis. Agora estava com um semblante sério, sem maquiagem e sem roupa extravagante, respondendo ao advogado que se encontrava do seu lado.
- Eu vim aqui porque sei quem matou o delegado. Sei quem matou os outros. Sei quem é "Maria" e não sou eu como estão dizendo. Matei sim, mas só matei Daphne e o meu ex-cliente. Estava fora de mim mas me arrependi e me entrego pois não vou pagar por outros crimes que nem pensei em cometer. Não tenho motivos pra cometer tais crimes, mas alguém tem.
- Quem? Você pode dizer agora em alto e bom som. -
O som da voz de Renata foi incapaz de ouvir por causa barulho do tiro que penetrou o vidro e atingiu em cheio sua cabeça.




quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Viajando com Franklin #04

Hi people!
Desde que criei esse quadro, tinha certeza que iria falar da minha viagem que fiz pra Caxias do Sul, porém, tava relembrando esses dias quando eu fui a última vez pra São Paulo em 2013 e iria falar sobre isso no último post do quadro, mas percebi que aconteceu muita coisa nessa viagem e não caberia em um único post. Sendo assim, deixo pra falar de Caxias do Sul numa próxima temporada e começarei a falar hoje sobre minha última ida à Sampa, fechando com chave de ouro na semana que vem.

De volta à São Paulo - Parte 1

Desde a decepção que foi a minha primeira ida à São Paulo, confesso que eu não tinha muita vontade de voltar pra lá. Até que certo dia estava navegando na internet, quando vi que Paramore, minha banda preferida, tinha divulgado uma turnê na América do Sul. Logo fui correndo ver se o Brasil estava no meio e me deparei com várias cidades que iria receber os shows. De Brasília, Rio De Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo, escolhi São Paulo pelo custo benefício. Além das passagens estarem mais baratas que os outros lugares, eu não iria pagar estadia, já que me ofereci pra ficar na casa da minha tia em Cotia, que já tinha ficado alguns dias na viajem anterior.
Na verdade, tudo aconteceu de forma muito natural, pois eu não tinha certeza se iria pra esse show. Até que em alguns dias depois que vi a divulgação da turnê, minha tia de SP ligou pra minha mãe pra fofocar. Aproveitei e falei com ela: "Tia, vou pra SP em Julho/Agosto pra um show."
Pronto. Depois desse dia, minha mãe colocou um limite do quanto eu poderia gastar, e achei as passagens dentro desse limite. Como eu comprei com 3 meses de antecedência, achei num preço razoável. No mesmo dia que comprei as passagens, comprei também meu ingresso do show. Em São Paulo a banda iria se apresentar em dois dias, só que apenas o preço de um ingresso cabia no limite do dinheiro que eu tinha no momento. Comprei o ingresso pra o segundo dia de show, na frontstage, e decidi que até a hora do show do primeiro dia, eu iria encontrar um jeito de conseguir entrar e ir pra os dois shows.
Por fim, 3 meses se passaram. Os meses mais lentos da minha vida que me encheram de ansiedade. Dessa vez eu iria viajar sozinho pela primeira vez, e tava adorando isso.
Mamis foi me levar no aeroporto e eu disse adeus à minha cidade calorenta. Fiz uma escala no aeroporto de Brasília, que inclusive é o aeroporto com mais gente bonita transitando que eu já estive até aqui. Todo aeroporto que eu piso eu compro revistas, e no de Brasília não foi diferente. Sair de lá com 4 revistas que uma ruiva muito simpática tava vendendo pra ajudar a pagar a faculdade. No final dessa viagem eu já tava pronto pra montar uma banca de revistas, com tantas que eu já tinha comprado. Quem gostava disso eram as senhoras que eu encontrava nos voos. Todo voo que fui, tinha sempre algum grupo de senhoras interessadas nas minhas revistas. Quando chegava no fim do voo, eu encontrava as revistas lá nas últimas poltronas do avião. Todas amavam.
Fiz essa viagem durante o inverno. Quando pisei a última vez antes de decolar, tava mais de 20° em Maceió, meu lugar de origem. Em Brasília tava fazendo calor e com um Solzão. Quando enfim pisei no aeroporto de Congonhas em SP, de cara eu não senti frio. Enquanto esperava minha mala passar na esteira, fiquei pensando: "Que povo fresco dizendo que aqui faz muito frio no inverno." Finalmente, depois de horas aguardando, e achando que tinha perdido minha mala, fui falar com os responsáveis e encontrei minha inconfundível mala preta com dois enormes pôsteres de Paramore.
Ninguém da minha família pôde me recepcionar no aeroporto, então eu tive que me virar e aprender que o ditado "Quem tem boca vai à Roma" realmente é verdade. Eu não precisava ir à Roma, mas precisava ir à Cotia. Quando coloquei meus pés fora do aeroporto, fiquei impactado com o frio que eu não senti quando estava dentro. Voltei correndo e vesti os 3 casacos que tava na minha bolsa.
Muita gente me ajudou com informações, foi a partir daí que peguei uma paixão pelo povo paulista. Me receberam muito bem. Tive que pegar dois ônibus e um táxi pra chegar no prédio que minha tia mora. Nisso, eu também tive que fazer uns trajetos a pé. Tava chovendo muito nessa noite e eu fiquei tão congelado pelo frio que em nenhum momento eu armei o guarda-chuva que tava o tempo todo na minha mão. Só vim perceber que tava todo molhado quando minha tia veio me buscar na portaria do prédio.
Cheguei em casa por volta de meia-noite. E tive que passar a noite embaixo de dezenas de lençóis e edredons. Antes disso minha tia ainda escaldou meus pés com água quente e já me medicou com alguns remédios. Depois de tanta chuva e de passar pelo maior frio que São Paulo teve nos últimos 20 anos, com 9º, eu não iria sair ileso. Ia passar apenas 15 dias por lá, quantos dias eu iria ficar preso por causa de um forte resfriado?
Continua.

domingo, 22 de novembro de 2015

Comentando os Trends #11

Fala galera. Nesse fim de semana, assuntos como música, TV, vida das celebridades e esporte, tomaram conta do Twitter. Vamos aos destaques?

1: SPFC - Nada superou os comentários da vitória de 6 X 1 do Corinthians sobre o São Paulo. Torcedores do Corinthians comemoram desde quinta-feira a conquista do título de Hexacampeão da CBF. O time conseguiu o título com 3 rodadas de antecendência, e ainda goleou o time paulista nesse domingo no Itaquerão. Mesmo com a taça em mãos, Corinthians ainda jogará com Sport e por ultimo com Avaí. O último jogo acontece dia 06/12, também no Itaquerão.

2: #LatinGrammy - Essa semana ocorreu a premiação mais famosa da música latina, o  "Grammy Latino". O canal de TV, SBT, comprou os direitos de exibição da premiação e divulgou que seria exibido na madrugada de sábado para domingo, porém de última hora, na sexta-feira, a emissora decidiu não exibir a premiação, causando revolta entre as pessoas que aguardavam vê-la através do canal. O SBT decidiu então exibir somente a participação do cantor Roberto Carlos, que foi o homenageado da noite. A exibição da participação foi ao ar no domingo durante o "Programa Silvio Santos".

3: Adele 25 - Chegou nas lojas o mais novo álbum da cantora Adele, que depois de 4 anos sem lançar CD, voltou com tudo nas paradas. O mais novo álbum promete ser um sucesso tão grande quanto foi o antecessor.
Segundo o colunista do site de notícias "O Dia", Mauro Ferreira, a cantora quer com o novo álbum "limpar o passado" e reconciliar com si mesma, já que no álbum anterior as composições eram cheias de mágoas.
O álbum "25", não estará disponível para streaming, pelo menos por enquanto, assim como fez a cantora Taylor Swift com o álbum "1989", que também não deixou seu álbum mais recente ser disponível nas plataformas mais conhecidas como Spotify e Apple Music. 

Hoje ficamos por aqui e até semana que vem :)

sábado, 21 de novembro de 2015

A Vingança de Maria #03

A praia estava lotava de curiosos. A namorada da vítima chorava e enquanto era consolada por amigos, tentava explicar o que aconteceu:
- Detetive, não sei porque uma pessoa faria isso com ele.
- Minha filha. Vocês e seus amigos estavam aqui na praia comemorando, certo?
- Sim, detetive.
- Você foi a última a ter contato com seu namorado?
- Fui sim. A última pessoa que conversou com ele.
- E por que ele se encontrava num lugar tão distante do restante do pessoal?
- Porque detetive... Ele tinha ido comprar bebidas com os outros caras e deixou o celular dele comigo. Até que uma garota mandou umas mensagens pra ele e eu abri a conversa, e vi que possivelmente ele estaria me traindo. Quando ele voltou, já fui berrando pra cima dele e ele me puxou pra um lugar mais afastado. Ele quando bebia sempre se exaltava, eu não sou de beber, então sempre controlava, mas hoje eu não aguentei. Fiz com que ele ficasse com ódio de mim, e ele começou a me xingar. Ele não me bateu, mas me machucou, pois ele pegava meu braço com muita força enquanto gritava comigo.
- Você não fez ele ficar com ódio de você. Você não foi a culpada pela agressão que ele cometeu, você não foi a causa da morte dele. É isso que querem que você pense, mas você foi só uma vítima da agressão. A morte do seu namorado foi um evento que não estava programado. - Disse Delegada Angela.
- Prossiga, garota. Depois, o que aconteceu? - Interrompeu o Detetive Oscar.
- Enquanto ele gritava comigo. Uma pessoa chegou por trás de mim, mas não fez nada comigo. Apenas fez sinal pra mim ir embora. Eu não ia sair de lá. Até que ela começou a bater no meu namorado. Era alguém muito forte. Foi quando eu saí em busca de ajuda e quando voltamos nos deparamos com ele esfaqueado e com o pênis mutilado.
- Você reconheceu essa pessoa? - Detetive Oscar perguntou atentamente.
- Não. Tava muito escuro no lugar e ela usava uma capa preta com capuz. Cobria o corpo e a cabeça também. Não consegui ver nada. Nem se era homem ou mulher. Provavelmente homem, pela força.
- Você não tem noção o quanto as mulheres podem ser poderosas, meu anjo. Obrigado pelo depoimento. Iremos cuidar do caso. - Disse Delegada Angela, saindo do local do crime.
Já estava amanhecendo quando Detetive Oscar foi levar Delegada Angela, Ana e Everton de volta para casa.
Ainda no carro, as indagações sobre os últimos acontecimentos não paravam:
- Mana, tu acha que a pessoa que matou o rapaz na praia foi a Renata? - Questionou Everton, enquanto segurava a mão de Ana no banco de trás.
- Absolutamente não.
- E como você tem tanta certeza, Mana?
- Ana viu quando Renata saiu do banheiro do quarto lá no bar, e fugiu pela janela, após matar Daphne. Logo em seguida, o Delegado William chegou nos contando sobre o crime na praia. Ou seja, quando o crime aconteceu, Renata ainda estava no bar. - Concluiu, Delegada Angela.
- Olha, o Delegado William não vai perdoar nunca o que os policiais fizeram. Que mancada deixar a travesti fugir assim, e ainda após assassinar mais uma pessoa. - Disse Detetive Oscar, enquanto ria ironicamente.
- Ela poderia ter matado eu. - Choramingou Ana.
- Não era a você que ela queria. Era Daphne que ela queria matar. E pelo jeito, ela tá levando a sério esse negócio de seguir os passos de "Maria"... - Disse Delegada Angela sendo interrompida pelo Detetive Oscar:
- Talvez ela seja uma aliada. Logo, logo acharemos ela e não perderemos de vista como fizeram os policiais.
- Nossa! Tou com medo até agora dessa Renata. Eu e Daphne estávamos tão distraídas que nem percebemos quando ela foi ao banheiro, pensávamos até que os policiais que estavam na porta do banheiro estavam fazendo fila pra usar. Renata usou de muita inteligência, conseguiu passar do banheiro principal para a suíte, viu que sua inimiga estava lá, matou e fugiu pela janela do quarto sem dá tempo de ninguém pegar. Enquanto outro assassinato ocorria na praia. Bem capaz dela ser aliada de "Maria" mesmo. - Disse Ana com a voz trêmula.
- Ou pode ser tudo uma coincidência. Enfim, estão entregues. Espero que tenham gostado da ceia de natal de vocês. Mais tarde saberemos de mais notícias. Delegado William não vai dormir trabalhando nesses últimos casos. Só vou cochilar um pouco, tomar um café e irei para a delegacia ajudar. Até mais. - Se despediu Detetive Oscar.
Em casa, Ana não conseguia dormir, apesar do sono, pensando nos acontecimentos que presenciou e ouvia a conversa do noivo e da cunhada que também nem cogitavam dormir:
- Mana, deveríamos ir para a delegacia também?
- Claro, e iremos. Mas não agora. Vamos desencasar um pouco e voltaremos aos trabalhos.
- Delegado William é o único que não dorme com isso.
- É, ele trabalha muito em cima dos casos.
- Mana, pode ser coisa da minha cabeça, mas você não percebeu uma coisa estranha nessa história toda?
- Uma coisa estranha? Muita coisa estranha aconteceu só hoje, isso porque nós não sabemos dos detalhes das mortes anteriores.
- Não tou falando disso. Tou falando do Delegado William. Nós estávamos lá no bar quando presenciamos Ana tentado ajudar Daphne que já estava morta. Logo em seguida ele aparece dizendo que recebeu notícias sobre um assassinato na praia e ninguém mais sabia disso. Não ligaram pra polícia, ligaram diretamente pra ele.
- Muitas pessoas fazem isso aqui na cidade. E mesmo se ligassem pra delegacia, o rádio dele estava comigo...
- Estava com você que procurava por ele o tempo todo e não o achou. - Alguns minutos de silêncio ficaram no ar, até que Delegada Angela quebra com uma pergunta:
- E o que ele ganharia com isso?
- Não sei, mana. O mundo em que vivemos só tem loucos.
- Vamos dormir.
- Vamos. -
Depois de uma hora tentando dormir sem sucesso, Delegada Angela resolve levantar da cama e prepara um café. Enquanto está sentada na cozinha, Ana aparece com seus olhos assustados:
- Angela, cadê o Everton? 
- Ele não tá com você? Há um pouco mais de uma hora fomos dormir. Pensei que ele tava contigo no quarto.
- Não. Ele não tá em casa e deixou o celular.
- Acho que ele foi dar alguma volta ou ir na padaria. Daqui a pouco ele chega.
- Dar uma volta? Com tudo o que tá acontecendo? Você não conhece seu irmão? -
As duas se entreolharam seriamente: 
- Ana, fica em casa. Sei onde ele provavelmente está. - 
Delegada Angela pegou sua moto preta e saiu na estrada. A manhã estava fria e um chuvisco começou a cair do céu.
Com sua jaqueta preta e bota marrom molhadas, a delegada deixou marcas com a água no tapete de entrada da casa provisória de Detetive Oscar.
- O que você faz aqui tão cedo? - Disse Detetive Oscar desarmando um guarda chuva e tirando as chaves do bolso para abrir a porta de casa.
- Estou aqui faz uns 5 minutos, achei que já tivesse saído para a delegacia. Já tava desistindo de te chamar mais uma vez e ia pra lá.
- Não. Fui aqui na padaria aqui perto. Mas como você pode ver que estou de mãos vazias, ainda não tinha pão. O que te traz aqui cedo? Pensei que só iria pra delegacia mais tarde.
- Não é isso. Eu pensei que meu irmão estaria aqui.
- O que Everton vinha fazer aqui?
- Pensei que ele iria te procurar pra ajudá-lo. Percebi que ele não foi muito com sua cara, mas, suas teorias combinam com o jeito que ele vê alguns casos que trabalhamos juntos.
- E quais são as teorias dele?
- Nesse caso, Everton tava suspeitando de que Delegado William poderia estar envolvido nos crimes.
- Delegada, isso é um absurdo. Delegado William só ganharia mais trabalho com isso tudo. Não vejo motivos pra isso vir acontecer da parte dele.
- Não somos ninguém pra julgar os motivos de alguém fazer tais barbaridades. Muita coisa acontece na mente das pessoas e somos desconhecedores da maioria delas. Na madrugada passada, eu procurei Delegado William pra entregar o rádio dele que tava comigo, e eu não o achei por nenhuma parte. De repente ele apareceu no quarto do bar falando sobre o crime... Não estou dizendo que ele está envolvido no crime por causa disso. Mas creio que ele sabe de coisas que nós não sabemos. -
Delegada Angela é interrompida pelo telefone de Detetive Oscar que começa a tocar, e em seguida, seu telefone também toca.
- Oi Ana. O que houve?
- Angela. Everton chegou em casa, ele tá bem. Não precisa mais procurá-lo. Beijos. - Disse Ana ao telefone.
Detetive Oscar desligou o telefone, voltando rapidamente para a conversa anterior:
- Delegada, se o Delegado William sabia de alguma coisa. Teremos que procurar um centro espírita para perguntá-lo. Ele foi encontrado morto na delegacia. "Maria" o matou.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Viajando com Franklin #03

Primeira viajem à São Paulo - Final

Ahhhhhh, finalmente natal! Finalmente a última semana de 2010, que tinha sido um ano não muito agradável pra mim. Até aí as minhas festas de fim de ano eram sempre o mesmo ritual: comprar roupas nas mesmas lojas de sempre, ir para a igreja nos dias festivos e jantar em casa.
Dessa vez, eu iria participar da ceia na casa do meu primo que morava bem perto da casa do meu irmão. (Boatos que a rua dele é a entrada de uma favela, porém ele é tão idiota a ponto de ter vergonha em assumir isso, mesmo todo mundo sabendo que é verdade e que não é problema nenhum esse fato, apesar daquele córrego podre que tinha em frente à casa dele.) Esse meu primo é mais velho que eu, já tem esposa e filha. A mãe dele e os irmãos também iria pra essa ceia, então, a família estaria reunida. 
O meu dia tinha sido corrido, pois como todo brasileiro, deixei pra comprar meu look em cima da hora jurando que ia achar roupas maravilhosas. Me decepcionei com a qualidade e os estilos das lojas disponíveis naquela cidade, me estressei horrores, mas ainda montei um look bem mais ou menos. E como todo fim de ano, antecipei meu presente de aniversário (que é em fevereiro), fazendo minha mãe me presentear com uma câmera digital, que na época era o sonho de consumo da geral.
A noite, no jantar, todos resolveram começar a comer antes da meia-noite pois a fome fala mais alto, sempre.
Estávamos todos felizes comendo pacas, menos ela: a esposa do meu primo.
Essa mulher nunca foi tão amada assim por nossa família, pois ela não é nenhuma miss simpatia, e ainda ela tinha uma rixa com um dos meus primos que estavam lá.
Não sei o que houve direito, mas parece que esse meu primo pediu pra pegar mais comida e ela acabou se estressando jogando a travessa de  arroz em cima mesa. Depois desse fato, houve barracos, o que animou muito minha noite. Todo mundo se meteu na briga e as relações familiares foram cortadas. Ahhhh Natal! Os sobreviventes do barraco, acabaram indo pra casa de uns amigos do meu irmão. Lá tava até mais legal, só que passei o resto da madrugada mexendo no notebook, pois não me identificava com aquela galera.
No réveillon, meu irmão resolveu nos levar pra casa de outros amigos e eu já não tava tão animado com isso. Tava cansado de ir pra casa desses amigos que parece que era a única atração que meu irmão conhecia. Não lembro muito o que houve, mas quando tava vestindo meu look da noite, eu e meu irmão entramos em uma discursão desagradável e eu acabei passando a virada do ano sozinho no colchão inflável assistindo "Show da Virada".
Depois de muita coisa legal que fiz nessa viagem (estou sendo irônico), como por exemplo: 

1º: a visita ao bar do Ratinho que meu irmão fez questão de apresentar. "Bar do Ratinho" é um lugar bem esculhambado que eu pensei que tinha esse nome porque a todo o momento eu só pensava que veria ratos saindo nos buracos da parede. Mas quando eu vi o dono do bar, entendi logo o motivo do nome. O cara é idêntico ao Ratinho, apresentador do SBT.

2º: a ida para Santos no dia chuvoso. Eu tava tão feliz achando que ia fazer algo diferente em Santos, eu queria tanto visitar o aquário de lá, mas tava fechado e eu com a cara na poeira tive que me contentar com o shopping. Fora que o dia tava chuvoso demais, e acabou sendo nada legal.

3º: pra vocês não falarem que eu só faço reclamar, teve um dia bastante legal que meu irmão nos levou pra um clube com piscina. Também tinha tipo um riacho natural, e se subisse um monte, você poderia ver uma cachoeira. Mas, como eu não posso ficar sem reclamar: ninguém quis ir comigo ver essa tal cachoeira, ainda tentei ir sozinho, mas era longe e perigoso e eu desisti no meio do caminho. Até hoje não estou satisfeito com isso.

Finalmente chegou o dia de voltar pra casa e eu jamais pensei que ficaria feliz com esse acontecimento pois não morria de amores pela minha cidade. Acho que foi o melhor dia dessa viagem.
No aeroporto ainda encontrei com o ator Tarcísio Meira, e tenho uma foto com ele que nunca postei nas minhas redes sociais. Não estou desejando morte de ninguém, inclusive adoro ele, mas quando ele se for eu posto com uma legenda bem emotiva.
Depois de horas de atraso do meu voo, fecharam o portão que eu estava, e todo mundo começou com as teorias de que o avião tinha quebrado ou o piloto tava doente, que iam nos colocar em um avião defeituoso com um piloto despreparado e que todos iriam morrer. Enquanto todos pensavam nisso, eu só pensava em comer. Já não aguentava mais de fome e quando finalmente distribuíram lanchinhos e chegou na minha vez de pegar, fomos chamados para ir ao avião. Peguei um pacotinho de cookie que tava logo em minha frente e saí. Comi esse cookie como se fosse uma pizza, e a partir daí peguei um amor por cookie que carrego até hoje.
No voo, fui recompensado com um sanduíche MUITO gostoso que até hoje sonho com aquele sabor. Também fui premiado com uma turbulência que durou a viagem todinha. Eu olhava de um lado e minha mãe dormia como uma pedra. Olhava pra janela e via raios e chuva passando entre o avião e as nuvens. Mas tava feliz pois me encontrava cada vez mais perto do meu tormento habitual que senti muita falta enquanto estive fora. 


domingo, 15 de novembro de 2015

Comentando os Trends #10

Fala galera. O fim de semana no twitter teve bastante comentários sobre TV, cinema, música e esporte, mas o que mais mobilizou não só o Twitter, mas o mundo todo, foram as tragédias que deixaram esse fim de semana mais cinza. O comentando os Trends de hoje será especial sobre os últimos acontecimentos que moveu o mundo.

#PrayForWorld - o mundo se chocou e se solidarizou com as notícias que marcaram os últimos dias. Pedidos de oração e apoio lotaram as redes sociais.
No Japão, acorreu um terremoto de magnitude 7, e houve também alerta para uma tsunami.
No Brasil, em Mariana - MG, duas barragens de rejeitos se romperam. A grande quantidade de lama inundou casas e deixou centenas de pessoas feridas e desabrigadas. A lama contaminada com concentração de metais acima do normal, chegou ao Rio Doce, condenando o mesmo. A população ficou sem água durante todo o fim de semana. A previsão é que até sexta-feira, 20, toda a população já tenha água potável disponível.
E o assunto que mais foi comentado mundialmente foram dos ataques na França - Paris. Os atentados na cidade iniciou na sexta, 13, enquanto acontecia o jogo entre França e Alemanha. O estado islâmico assumiu a responsabilidade pelos ataques e o primeiro ministro da França disse que continuará com a intervenção na Síria, para confrontar o "inimigo". "Vamos atacar", disse o ministro. Os ataques já fizeram centenas de vítimas e pessoas de todo o mundo comentam sobre a possibilidade de uma terceira guerra mundial.
Dando uma volta nas redes sociais, não é difícil pensar que isso possa acontecer, já que um dos assuntos que dividiu opiniões foi a comparação das "desgraças" de cada país. Brasileiros se revoltaram com pessoas que estão "mais preocupadas" com Paris do que com Mariana - MG e muitos comentários nos fazem pensar que as pessoas estão medindo a solidariedade, e podem estar sendo egoístas. O Japão, a França, o Brasil, e todos os países precisam se unir. A dor das percas do nosso país não vai diminuir se ignorarmos o que aconteceu fora daqui. O mundo é distinto mas ele é um só.  Não há como ignorar nenhuma dessas tragédias, nem aquelas que passam desapercebida da mídia. Pessoas morrem todos os dias, há ataques todos os dias e que não tem devida atenção como os ataques de Paris. Porém, não podemos nos deixar levar pelo que a mídia faz ou deixa de fazer e não deveriamos ter ódio só porque "o país rico" teve mídia e atenção. Já foi o ódio que levou esses ataques acontecerem lá, e o Brasil e nenhum outro país está imune disso. Guerra é guerra. Tragédias são tragédias. Independente de como for, muita gente morre e todo mundo precisa de solidariedade. Se as pessoas já estão fazendo guerra entre si nas redes sociais por quem e porque ser solidário... Imaginem o que a religião e política podem causar mundialmente com todas essas guerras, já que não está difícil colocar as pessoas umas contra as outras.

sábado, 14 de novembro de 2015

A Vingança de Maria #02

Era perceptível a ira nos olhos da Delegada Angela, mas ela acabou não deixando a ira transparecer em sua voz, dando sua resposta da forma mais calma possível:
- Só porque eu não queria abrir mão de estar junto com as pessoas que eu amo pelo menos na noite de natal, não significa que eu seja conivente com os crimes que vem acontecendo. Sou uma delegada, sou responsável pela delegacia da mulher aqui na cidade, e mesmo que você tenha usado da sua rispidez pra convocar minha ajuda, não deixarei de ajudar. Se o meu papel será tão importante assim pra esse caso, estarei aqui. Mas não por você, Detetive Oscar, e sim pelos habitantes de Angra. Aonde é nosso primeiro trabalho juntos? -
Substituindo o seu sorriso irônico pela seriedade, Detetive Oscar descreveu:
- Segundo o Delegado William, recebemos uma denúncia de tentativa de assassinato em um bar que fica próximo à Praia Grande. As viaturas e a ambulância já está indo a caminho pra ver a situação. Não podemos perder mais nenhum segundo. -
Ana e Everton discutiam em voz baixa enquanto ouviam a conversa, até que Angela interferiu no que eles falavam:
- O que tá havendo?
- Mana, eu não vou deixar de ir contigo. E Ana não quer ficar em casa. Só que não podemos levá-la pra uma cena de crime. - Disse Everton, quando em seguida, Oscar questionou:
- E quem são vocês? É uma cena de crime. É lugar pra pessoas apropriadas fazerem seus trabalhos. Já não basta a quantidade de curiosos que ficarão atrapalhando. Mais dois curiosos, só vão deixar o trabalho mais lento como tá deixando agora.
- O Everton me acompanha querendo você ou não. Ele é meu irmão e além disso é meu assistente na delegacia. Trabalha junto comigo na maioria dos casos. Ana é minha cunhada e não acho nada demais ela nos acompanhar ao menos hoje. Já não basta você ter acabado com nosso jantar de natal.
- Tá bom, delegada. Vamos logo, antes ocorra mais um assassinato. - Disse Detetive Oscar enquanto respirava fundo.
Quando chegaram no local, Delegado William foi dar as boas vindas à Delegada Angela e explicar desde já o último ocorrido: 
- Delegada, obrigado por participar dessa missão. Tenho certeza que sua ajuda será primordial. Enfim, o que aconteceu aqui aparentemente foi um caso parecido com os outros. Esse bar em que entraremos é também uma casa de prostituição de apenas travestis. Segundo a vizinhança, antigamente tinham mulheres também, mas acabavam sempre em briga, e os travestis se apossaram da casa. A denúncia que recebemos foi de um deles. Quando ele ligou pra polícia, falou que um de seus colegas tinha cortado o pênis de um cliente porque ele não queria pagar pelo programa. Quando chegamos, o cliente já estava morto no quarto, com uma facada certeira no peito. A vizinhança e os curiosos interferiram e conseguiram segurar o agente até a nossa chegada. Ele tá lá dentro com os outros policiais. Vamos lá. -
Ana estava assustada com o caso e com o que poderia encontrar na casa, mesmo assim, ainda preferia estar junto à seu noivo, do que ter ficado em casa sozinha. Everton instruía para ela ficar sempre atrás dele e que nunca saísse de perto.
Assim que entraram na casa de prostituição, um dos travestis olhou para Delegada Angela e talvez por estar bêbado, não tinha percebido que ela estava com a polícia, e que era uma mulher real:
- Meu amor, você chegou numa hora errada tá querida? Mas se eu fosse você não ia embora, acho que abriremos vaga pra mais uma, já que nossa amiga vai ser presa. - Interrompendo-o com um murro na boca, Delegada Angela observava o local que não era muito grande, era basicamente uma única sala, porém espaçosa, com uma recepção e um balcão com bebidas logo ao lado. No final da sala haviam dois corredores, um para a esquerda e outro para a direita, com algumas portas. Obviamente os quartos. Enquanto ouvia de fundo o choro do travesti machucado por ela mesma, e os resmungos do outro que estava sentado rodeado por policiais Angela foi chegando mais perto e começou a questionar :
- Então é você o assassino que estamos procurando? 
- Assassino não. Eu apenas me defendi daquele ogro. Aquele nojento me comeu, e não queria pagar o programa. Depois ele começou a me bater e a última alternativa que me restou foi me defender com a faca.
- Não foi bem assim que a história chegou na delegacia como denúncia. E testemunhas dizem que você ameaçou cortar o pênis da vítima, e logo após ouvirem muito barulho e conseguirem invadir o quarto, já acharam a vítima morta e você do lado.
- Foi a Daphne que ligou né? Essa desgraçada. Eu te mato sua vadia invejosa. Você nunca vai ser tão famosa como eu, sua cachorra de rua. 
- Cala boca! Fale baixo! Quem é Daphne?
- Aquela bixa feia ali. - Antes mesmo da Delegada avistar quem era, Daphne levantou a voz embargada:
- Foi eu mesmo que liguei. Não tenho inveja de você. Só não tinha necessidade de você fazer isso com o cara. Quantas vezes você dá deu graça pra qualquer um e nunca reclamou? Alguém tinha que parar com esse seu show.
- Daphne, meu amor, o show é meu tá linda? Quem nasceu Daphne jamais será Renata.
- Renata? - Delegada Angela resmungou.
- Sim, sou eu. Renata Kovalsky, a travesti mais famosa de Angra. 
- Agora você ficará mais famosa ainda na página policial. Você fez uma coisa nesse crime que correspondeu também a outros crimes que aconteceu há semanas atrás. Você tá sabendo dos assassinatos?
- Tou sim. Mas não tenho nada haver com isso. Vão dizer agora que tou matando todos os meus clientes? Porque se for isso, não conhecia nenhum dos três que morreu, e mesmo assim não sou viúva negra né delegada?
- Porque você cortou o pênis da vítima?
- Já disse, ele não queria pagar... Acabei me estressando e realmente fiz isso. Depois ele ficou puto comigo, vi a hora dele me matar, até que não vi mais saída a não ser matá-lo.
- E você não poderia ter feito sua "vingancinha" de outra forma?
- Não. Eu tava inspirada, queria me vingar como Maria.
- Quem é Maria?
- As pessoas tão chamando a assassina dos homens de "Maria". Estão dizendo que é uma mulher revoltada com homens. Adoro ela.
- "Ela" não seria você?
- Só porque me inspirei nela, não significa que sou eu. -
Nesse momento, as autoridades presentes se entreolharam e perceberam o quão grave já estaria o caso. 
- Vou acionar mais viaturas pra fazer ronda na cidade. - Disse Delegado William  enquanto procurava seu rádio e não o encontrava. - Deixei meu rádio no carro, vou lá buscar e acionarei as viaturas. -
- Vou verificar na praia e na redondeza se eu acho algum indício. Vou conversar com a vizinhança e ver se eles ouviram alguma coisa a respeito de "Maria". - Disse o Detetive Oscar, deixando o local.
- Pelas evidências tá na cara que a Renata não é a pessoa responsável por todos os crimes que aconteceu. E se esse ou essa tal de "Maria" criar uma influência, será mais difícil ainda controlar isso. - Disse Everton para Delegada Angela, que foi interrompida antes mesmo de falar, por Ana:
- Everton, quero ir ao banheiro. Tou muito apertada.
- Não quero que você vá no banheiro daqui. Fica com a mana que eu vou procurar um lugar mais seguro pra você fazer suas necessidades. Já volto. Aguenta um pouco mais.
- Não demora amor.
- Não vou demorar. - Se despediu Everton saindo rapidamente do bar.
- Ana. Fica aqui no canto, quietinha. Olha o rádio do Delegado William ali no chão. Vou procurá-lo pra ele poder entrar em contato com as viaturas. Ele deve tá procurando até agora. - Saiu Delegada Angela a procura de Delegado William.
Depois de mais ou menos cinco minutos esperando. Ana já não aguentava mais segurar o xixi. E foi perguntar a pessoa mais próxima que estava na porta do bar:
- Oi. Seu nome é Daphne né? Me leva pra o banheiro daqui por favor? Tou muito apertada.
- Claro, lindona. Venha aqui comigo. -
No corredor do lado esquerdo tinham dois policiais em frente a uma porta:
- Deve tá tendo reunião dos fardados dentro do banheiro - falou Daphne em voz baixa, levando Ana para um quarto.
- Eu tou precisando de um banheiro, não de um quarto. 
- Deixa de boba, essa é uma suíte. Só tem duas aqui na casa, essa é da nossa chefe que tá de férias e deixou a chave comigo, a outra é da Renata, ou era, agora que essa nojenta vai ser presa... O banheiro é logo ali, e não se preocupe com a janelinha que dá acesso ao outro banheiro. Ninguém abre e não dá pra te verem pois tem uma cortina. -
Finalmente depois de alguns minutos, Ana sai do banheiro e Daphne pede para que ela aguarde:
- Mulher, te esperei, agora me espere que também tou apertada. Mas sou mais rápida que você, porque tenho pintinho no lugar da florzinha ainda. - Ana riu com a piada de Daphne e sentou na cama do quarto enquanto aguardava.
Ana observava cada detalhe do quarto quando foi pega de supresa por um grito que logo em seguida foi abafado.
Sem pensar duas vezes, Ana correu de encontro a porta do banheiro, torcendo para que nada tivesse acontecido dentro dele.
Ao abrir a porta, Ana foi surpreendida pelo que viu.
Foi questão de segundos para os gritos de Ana entoar pela casa e chamar todos os policiais que perto estavam para o banheiro do quarto.
Os policiais logo começaram fechar o local com fita, e acionar seus rádios.
Ana estava em cima do corpo de Daphne, que agora já não estava mais viva, com o órgão genital mutilado e com um furo na cabeça, que jorrava sangue sem parar.
Enquanto Ana chorava, Everton apareceu na porta do banheiro:
- Ana, o que você fez?
- Como assim o que ela fez? - Disse Delegada Angela que entrou correndo no banheiro.
Em seguida, Detetive Oscar chega desorientado:
- O que aconteceu? Cadê o delegado William? Precisamos falar com ele agora.
- Eu não sei. Procurei ele por toda a parte e não achei. Tou com o rádio dele... - Respondeu delegada Angela sendo interrompida por Delegado William:
- Estou aqui. Temos que agir. Foi encontrado um corpo de um homem na parte mais deserta da praia. Tudo indica que o assassino mais uma vez foi "Maria" e "Maria" está próximo.


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Viajando com Franklin #02

Primeira viagem à São Paulo - Parte 2

Certo dia, já estava eu começando a entrar em depressão de tanto fazer vários nadas, quando descobri que minha amiga virtual morava perto de onde eu estava. Combinamos de nos encontrar no cinema e fui super ansioso falar pra minha mãe e chamá-la pra vim junto comigo já que eu ainda tinha 15 anos e não tinha rebeldia suficiente pra andar pelo litoral de SP sozinho. Minha mãe, flexível como sempre foi, não precisou de muita explicação pra logo se animar com a ideia, o problema estava em meu irmão e em meu primo que morava com ele. Ambos quando souberam que eu ia me encontrar com uma pessoa "desconhecida", começaram a pôr em pratica a aula de "como fazer medo", dizendo inclusive que eu seria o próximo a ser estuprado e virar pauta do fantástico sobre "Golpes com pessoas da internet". Minha mãe acabou sendo levada pelo espírito do medo e eu acabei me estressando com tanta ladainha. Resultado: Acabei deixando minha amiga no vácuo e passei mais uma noite depressiva no colchão inflável com a companhia do Joe. Minha mãe depois ficou com remorso e apareceu no quarto toda arrumada, me chamando pra ir ao encontro. Mesmo assim, fiz o magoado e não dei mais nenhuma palavra. Ah, e quem é o Joe que eu falei? Um namorado? Um peguete de Sampa? Uma pelúcia? Essa ultima opção é a correta. A única coisa que se deitou comigo nessas férias foi uma pelúcia que até hoje não sei indentificar se é um jacaré, uma tartaruga, um dinossauro ou uma mistura dos três. Coloquei esse nome porque nesses tempos de férias eu só assistia Disney Channel e passava o seriado do Jonas Brothers praticamente de hora em hora. Fiquei com "Joe" na cabeça, e como o bichinho veio grudado com uma guitarra, e parecia um rockstar, naturalmente recebeu esse nome. Joe vive até hoje e comprei na 25 de março, quando fui visitar a minha tia no outro lado da cidade. Minha tia mora em Cotia - SP, mas é perto de tudo, menos do litoral, que na minha opinião nem considero São Paulo, de tão longe e diferente que é da capital. Passei apenas uma semana na casa da minha tia, semana essa que, apesar de eu também não ter saído muito de casa, troco fácil por todas as outras semanas que fiquei na casa do meu irmão. Adoro minha tia, meus primos e afins, e só a companhia deles me trouxeram diversão. Também foi nessa semana, que eu coloquei meu piercing na boca. Antes, nunca tinha pensado em colocar um piercing, até que certo dia, em uma das minhas noites depressivas no colchão inflável, vi o perfil do Fiuk no Twitter e percebi que ele tinha uma coisa na boca, pesquisei mais fotos e vi que era um piercing. Não me julguem pela inspiração, mas, coloquei na cabeça que queria colocar um. De início minha mãe pensou que era brincadeira, mas quando chegamos na casa da minha tia e olhamos pra o meu primo, BINGO. Ele também tinha um piercing na boca, e foi aí que vi a oportunidade. No outro dia fui no estúdio e já coloquei. Coloquei o piercing que é uma bolinha, e não o de argolinha que era a minha ideia inicial. Ainda usei por quase dois anos, até o dia em que me vi no espelho e achei horrível, tirei e até hoje guardo uma lembrança dele que é o furinho abaixo do meu lábio.
Muitas coisas nessa viajem já tinha sido pra mim uma decepção, inclusive a 25 de março, que eu achei  uma bosta, me perdoem os que gostam, mas ali é apenas um lugar cheio de coisas made in China. Talvez qualquer dia que eu volte pra lá e encontre coisas mais legais pra comprar, eu goste, mas, "hoje não, Faro".
Antes dessa viagem, eu nunca tinha passado Natal e Ano novo fora da minha cidade natal, e essas festas não poderiam me decepcionar como as outras coisas... Ou poderia? 
Continua.

domingo, 8 de novembro de 2015

Comentando os Trends #09

Hey guys! Esse fim de semana foi marcado no Twitter por programas televisivos e principalmente por esportes. Vamos comentar as tendências?

1: #ILoveParaisopolis - Na sexta-feira, 06/11, foi ao ar o último capítulo da novela global "I Love Paraisópolis" que passava na faixa das 19h. Segundo os comentários, o último capítulo não foi tão empolgante e acabou sendo nada revelador, tendo no fim, uma deixa da protagonista com a frase: "Será que aqui é o fim? Ou apenas está começando?" Segundo os telespectadores, a novela se perdeu na história, mas, mesmo assim não foi um fracasso total, já que era acompanhada por muitos fãs dos atores da novela, como Tatá Werneck, Bruna Marquezine, Caio Castro e Marcelo Destri que tem um público bastante "teen" e esse público não costuma abandonar e decepcionar seus ídolos. O Twitter que sempre era cheio de comentários desses fãs, sobre a novela, está aí para provar que a culpa da repercussão da novela foram dos fãs. O último capítulo da novela também contou com a audiência dos fãs do cantor Luan Santana, que fez uma participação cantando um de seus sucessos. A sucessora de "I Love Paraisópolis" estreia nessa segunda feira, 09/11, com o título "Totalmente Demais".

2: #UFCSP - Na madrugada de domingo, 08/11, aconteceu o UFC Fight Night São Paulo, que contou com a vitória do brasileiro Vitor Belfort em cima de seu adversário estadunidense Dan Henderson. No discurso pós combate, Belfort chamou atenção com seu comentário de cunho político, agradecendo aos admiradores e criticando o governo: "Queria agradecer a todos vocês que vieram aqui de madrugada, que estão sofrendo com essa corrupção. Fora, governo corrupto!"
Belfort não foi o único a fazer protesto. O público aproveitou o evento para xingar da arquibancada, a Presidenta Dilma Rousseff. Fora isso, no discurso, Belfort não comentou nada sobre a vitória. 

3: Neymar - Hoje, os fãs de futebol tiveram o que comentar. Na partida entre Barcelona X Villarreal, no campeonato espanhol, Barcelona levou a melhor, vencendo por 3X0. Dois desses gols protagonizado por Neymar, o segundo gol foi considerado um dos gols mais bonitos do futebol, e não faltou elogios para o craque.

Por hoje é só, e até domingo que vem.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A Vingança de Maria #01

Noite de 25 de dezembro de 2014. É feriado natalino e a polícia de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro não pôde ter o luxo do descanso e da presença familiar nesse dia. Ao invés disso, havia muito trabalho pendente, que juntando com a movimentação de fim de ano na cidade, se complicava cada vez mais para encontrar soluções. A imprensa ainda não sabia dos detalhes, mas, a polícia estava cada vez mais preocupada em especial, com uma sequência de crimes que estava acontecendo, e para que o caso não vinhesse vir à tona, a corrida contra o tempo tinha que ser ágil.
Três assassinatos em três semanas. Todas as vítimas sendo homens e com um detalhe que chamava atenção dos curiosos e dos investigadores: todos estavam com o órgão genital mutilado e todos eles tinham passagem na polícia por crime contra a mulher.
Essa era uma das poucas informações que a polícia tinha, pois o assassino de cada crime, conseguiu não deixar rastros em nenhum dos crimes. O único rastro que os detetives poderiam estudar, era a mente da pessoa que fez isso. Saber decifrar cada passo do que levou aquele assassinato vir acontecer era a forma de trazer respostas. 
Não era uma tarefa fácil, mas o Detetive Oscar, muito conhecido por solucionar vários crimes famosos no país, estava há uma semana na cidade, e iria permanecer lá para pôr fim nessa onda de crimes tão específicos.
Assim como os policiais, para o Detetive Oscar, o feriado também não fazia muito sentido. Saindo da pequena casa que a polícia da cidade improvisou para ele, pegou seu carro e seguiu para o seu trabalho. Muito bem alinhado, vestido numa roupa social, e cabelo ainda molhado por causa do gel, Detetive Oscar bateu na porta de onde estaria seu compromisso profissional. Ele não estava em nenhum escritório, e em nenhuma delegacia. Na frente dele, abriu a porta uma moça muito simpática, aparentemente nova, por volta dos seus 20 anos, de cabelos pretos ondulados, olhos claros e do tão baixinha que mais parecia uma criança:
- Olá, um feliz natal pra você. Posso ter a honra de saber como você se chama?- Como todo bom detetive, a primeira frase de Oscar não poderia deixar de terminar com uma interrogação.
- Oh, mas quem é você? - Questionou a garota, assustada.
- Pode deixar comigo, é a mim que ele quer. E o nome dela é Ana. Como vai você, Detetive Oscar? - Delegada Angela surgiu por trás do ombro de Ana, cumprimentando o detetive.
Angela com sua voz forte, sobrava duas alternativas quando ela falava: ou os homens morriam de medo, ou de tesão. Seu corpo atlético também não ficava de fora das fantasias masculinas, e seu cabelo curto louro natural e seus olhos cor de mel, encantavam e hipnotizavam não só os pássaros de Angra. Mas, seu currículo não permitia que nenhum homem tirasse sarro quando ela passasse na rua. Aos 30 anos, Angela ainda era solteira, e corria muita lenda na cidade por causa disso: Muitos diziam que ela era lésbica, outros falavam que ela era transexual e que por isso, ela ainda não tinha conseguido alguém que aceitasse esse fato. Alguns diziam que ela sempre colocava os homens pra correr, e até batia neles, mas os mais sensatos tinham razão ao falar que eram os homens que não tinham malemolência suficiente para conquista-lá. O trabalho de Angela era prender homens, e o tamanho dela junto com todos os atributos citados anteriormente, faziam os homens de Angra dos Reis tremer na base ao lado dela.
Por outro lado, o Detetive Oscar estava sempre rodeado digamos de "fãs", que tinha como maioria, mulheres. Um homem de sucesso profissional, de 40 anos e alguns poucos cabelos grisalhos misturados na maioria dos cabelos pretos, fazia com que ele pudesse não ser casado, mas, nunca estava sozinho. Moreno com o sorriso arrebatador, Oscar parecia ser mais novo do que realmente era. Mas, ele sabia da fama de Angela e apesar de sempre usar seu charme natural para conseguir as coisas, foi em busca da Delegada nas melhores intenções possíveis:
- Olá, delegada Angela, né? Não sabia que eu era tão conhecido assim pra você.
- Que falsa modéstia, o país inteiro te conhece. Faz o favor de entrar. O que te fez bater na porta da minha casa em plena noite de Natal?
- Ô minha querida delegada, me desculpa por atrapalhar sua folga. Imagino que as mulheres não apanham muito dos maridos na noite de Natal, por isso é possível pra você esse feriado, mas pra mim ele não é possível. - Com o comentário irônico do Detetive, Angela o olhou de cima abaixo e não deu nenhuma palavra. - Enfim, você com certeza deve estar sabendo dos crimes que vem acontecido aqui na cidade nas últimas semanas...
- Sei sim, mas não é a minha área, ainda não sei como posso ajudar você.
- Não seria a sua área se não fosse por um detalhe: Todas as vítimas já passou por sua delegacia alguma vez.
- Como isso é possível?
- Eu sei, pra quem é de fora do nosso mundo, levaria isso apenas como uma coincidência, mas sabemos que não é. Sua ajuda vai ser crucial pra que possamos chegar numa conclusão desses casos. Todas as vítimas cometeram crimes contra mulheres e você é a responsável pela delegacia da mulher de Angra dos Reis.
- Olha, detetive, a Delegacia da mulher vai estar aberta e disponível pra ajudar vocês no que precisarem.
- Não é apenas informações dos papéis da delegacia que precisaremos. Queremos seu trabalho junto conosco, de forma física. Queremos você presente nas investigações.
- Detetive, eu não vejo necessidade nisso. Vocês têm vários detetives e policiais. Porque precisam da minha presença?
- Todo mundo sabe que você é uma das melhores delegadas relacionada a crimes contra a mulher. Você solucionou centenas de caso. Sua presença vai contribuir muito e é obrigação sua ajudar já que todas as vítimas tem uma relação com sua delegacia.
- Minha obrigação é solucionar os problemas da minha delegacia. Se as vítimas já passaram por lá alguma vez eu não tenho mais nada com isso. Eu só tenho haver com os crimes pendentes.
- Pois é delegada. Já que são os crimes pendentes envolvendo sua delegacia que te faz trabalhar, te digo que uma das vítimas ainda estava em processo de julgamento. Ou seja, o crime ainda não havia sido selecionado. Para término de conversa, caso você rejeite a nos ajudar, te coloco como suspeita número 1 de nossa lista. Deve tá sendo uma maravilha ver todos esses crimes acontecendo com pessoas que já fizeram sofrer aquelas que você tanto defende não é mesmo? -
Antes de Angela poder responder, a conversa foi interrompida pelo celular do Detetive que tocava. Enquanto o detetive se afastava para falar ao celular, Ana aparece com os olhos assustados, agarrada nos braços de Everton, que não pôde deixar de ouvir tudo o que acontecia:
- Mana, o que é isso?
- Fica tranquilo, vai ficar tudo bem, é só coisa do trabalho. Querem que eu ajude na investigação daqueles crimes que vem acontecendo por aqui.
- E você vai? - Everton foi interrompido pela voz do detetive que voltava de sua ligação.
- Pergunto o mesmo. Acabei de receber uma ligação do Delegado William, e aconteceu um assassinato agora pouco. Tudo indica que foi nas mesmas características dos anteriores. Estamos indo no local agora. Você vem comigo, Delegada Angela?


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Viajando com Franklin #01

Hey! Fim de ano está chegando e com ele vem o que? Isso mesmo, as férias que quase sempre fazemos viagens. E aproveitando esse clima, a partir de hoje, nas quartas, estarei dando depoimentos de algumas viagens minhas aqui no mais novo quadro do blog: "Viajando com Franklin". Let's go!

Primeira viajem à São Paulo - Parte 1

Hoje vou falar pra vocês como foi minha primeira viagem de avião, que foi na minha primeira ida à São Paulo nas minhas férias de Dezembro de 2010 à Janeiro de 2011, quando eu tinha 15 anos.
Eu sinceramente pensei que seria a melhor viagem da minha vida. Nessa época, meu irmão estava morando na Baixada Santista, que fica perto de Guarujá e Santos. (Meu irmão já morou em vários estados por conta de emprego.) E eu estava animadíssimo com essa viagem. Na minha cabeça eu iria fazer muita coisa mara, cool, foda e voltar pra minha cidade fazendo inveja com várias coisas que iria contar aos amigos. Moro no interior de Alagoas até hoje, e era a primeira vez que saia do estado. No aeroporto, eu tava animadíssimo enquanto minha mãe suava horrores por causa do nervosismo do voo. Nervosismo esse que foi embora logo depois que estávamos no céu. Como todo pobre soberbo viajando a primeira vez, quando a aeromoça passou oferendo aquelas balinhas gostosas, pegamos apenas uma pra cada, pra fingir que éramos educados. Fizemos uma escala em Salvador, e nesse segundo voo, já jogamos os bons modos pela janela e enchemos os bolsos com aquelas balas que eu não sei do que era. Tinha um gosto de caramelo e era muito boa.
Finalmente chegamos no aeroporto de Guarulhos, e fomos fazer um lanchinho. Nem lembro o que comi, mas sei que foi tipo "só um cafezinho", porque se eu fosse comer mais ia ter que dar meu rim pra pagar. Vocês sabem como é caro comida em certos aeroportos. No aeroporto de Guarulhos eu já me senti em outro mundo, porque nem se compara com o tamanho do meu aeroporto de origem (o de Maceió), então já comecei a me animar com a grandeza da coisa. Mal esperava que ainda teria que viajar mais 4 horas de ônibus pra chegar próximo ao meu destino. Depois de muito mato passando na janela do busão, e de muito cochilo, finalmente eu e Mamis estávamos próximos de onde meu irmão morava. Depois de um bom tempo esperando meu irmão ir nos buscar, acabamos nos estressando e pegamos sozinhos, uma balsa. Lá em Santos, Baixada Santista, Guarujá e redondeza usa-se muito balsas. E eu por alguns minutos me sentia em um cruzeiro em alto mar. 
O reencontro com meu irmão já não foi muito agradável, e quando ele nos levou para o seu lar, ficamos chocados com a podridão daquele lugar. Além de pequeno, cheirava a morfo, e não era isso que eu esperava do meu "hotel temporário". 
Graças a deusa (minha mãe), o lugar ficou um brinco em poucas horas. Mesmo assim, minha cama seria um colchão inflável por mais de um mês, mas nada disso me abalava, pois eu estava em São Paulo e ia curtir bastante... Me enganei. Logo na primeira noite, eu lembro que inventaram que ia ter um eclipse, e eu já fiquei lamentando durante a madrugada andando naquela rua esquisita, em busca de um lugar que eu avistasse bem a lua. Mas o céu estava muito nublado e eu tive que me contentar em assistir umas twitcam (Chamada de vídeo pelo Twitter) que prometiam mostrar o eclipse lá, porém, não existia eclipse. Foi apenas um troll. Foram em twitcam's como essa que passei grande parte da minha viagem. Eu e minha amiga que morava em São Paulo, passávamos madrugadas no Twitter. E por falar em madrugada, um fato que eu gostei quando estava em SP, foi do horário de verão. Não sei se vocês sabem, mas no nordeste o horário de verão não acontece e não influencia em nada, só na programação televisiva, já que os programas começam a passar uma hora mais cedo. E em SP eu pude ver realmente a diferença que essa mudança de horário faz. Achava super legal quando eu olhava no relógio e era 7 horas da manhã, mas ainda estava escuro, e quando era 20 horas da noite ainda tava claro. Ah, e eu citei minha amiga de São Paulo né? Vocês poderiam perguntar: "Porque que vocês não iam se ver, ao invés de ficar no computador?" Pois é, porém ela morava em uma parte de SP muito longe da que eu me encontrava naquele momento. Eu estava no litoral, o que era muito parecido de onde eu moro, e isso era uma coisa que me dava muita raiva, pois eu saí de Alagoas pra ver coisa diferente e só via mais do mesmo. Mas eu tinha uma outra amiga que conheci também pelo Twitter, e essa amiga morava no litoral, uns 30 minutos de onde eu estava. (Continua)

domingo, 1 de novembro de 2015

Comentando os Trends #08

Fala galera. O "Comentando os Trends" está de volta. Dessa vez, iremos comentar apenas os 3 fatos mais relevantes nos trends topics do Twitter, no fim de semana.
Vamos comentar?

1: #HellsKitchenBR - Ontem estreou a terceira temporada do reality show culinário do SBT: Hells Kitchen BR - Cozinha Sob Pressão. Que antes era chamado apenas de "Cozinha Sob Pressão", mas passou a usar o nome original do programa. Comandado pelo Chef Carlos Bertolazzi, o programa é conhecido pela rigidez nos julgamentos, e não ia ser diferente nessa nova temporada. A estreia foi regada por gritos e broncas de Carlos Bertolazzi aos participantes do programa, que diferente do "Master Chef BR", já são profissionais da culinária, e não amadores. Essa já é a segunda edição do programa em 2015, e a pergunta que fica é: os gritos de Bertolazzi serão suficientes pra manter o sucesso e não desgastar a imagem do reality, com o excesso de temporadas ao ano?

2: #SomosTodosTaisAraujo - A atriz Taís Araújo foi a vítima da vez, de comentários racistas no facebook. Na noite de sábado, a imagem de perfil da página da atriz, começou a receber comentários de injúria, e na manhã de domingo, os usuários do Twitter levantou a campanha "#SomosTodosTaisAraujo", em prol da atriz, e abominando todo ato de racismo. O caso foi parecido com o da apresentadora do tempo do Jornal Nacional, Maju. A Taís Araújo se pronunciou na mesma rede social que recebeu os comentários. Segundo a atriz, ela não se calará diante desse caso, e tudo será entregue à polícia federal.

3: Nigéria - Neste domingo, o Brasil foi eliminado nas quartas de finais do mundial Sub-17 após perder de 3X0 para a Nigéria, time africano que vem confirmando seu favoritismo na competição. Nigéria jogará na semi-final contra o vencedor da partida "Equador X México", que acontecerá amanhã.

Hoje ficamos por aqui, e até semana que vem :)